Resfriado em Bebê: sintomas, como tratar e como prevenir
Nariz fungando ou escorrendo, tosse, e choro, muito choro…
Esse é o pesadelo de muitos papais e mamães que sofrem juntos sempre que os pequenos pegam algum resfriado.
Infelizmente, é um problema bem comum até os primeiros dois anos de vida.
Crianças pegam mais resfriados que adultos.
Felizmente, a doença não costuma ser grave – e os bebês melhoram em poucos dias!
Quer saber quais os principais sintomas do resfriado em bebê, como cuidar do seu pequeno e como prevenir que ele fique doentinho?
Nós separamos algumas dicas. Confira!
O que pode causar o resfriado em bebê?
Ao contrário do que a crença popular nos faz pensar, os resfriados e as gripes não são causadas pelo ar frio ou pela exposição ao frio.
Embora sejam mais frequentes no outono e no inverno, o resfriado comum pode ocorrer em qualquer época do ano.
A doença se torna mais frequente no inverno porque, devido ao frio, as pessoas ficam com mais frequência em ambientes fechados, com pouca ventilação.
E os bebês acabam pegando vários resfriados porque convivem com outras pessoas – crianças mais velhas, babás, pais, mães ou responsáveis que circulam em outros ambientes.
Soma-se a essa exposição o fato de que os pequenos ainda não desenvolveram imunidade a muitas infecções comuns.
Então, no primeiro ano de vida, é normal que a criança tenha entre seis e oito resfriados – que nada mais é do que uma infecção do trato respiratório superior (nariz e garganta).
Essa infecção pode ser causada por mais de 200 vírus – principalmente os rinovírus –, que entram no organismo pelo nariz, pela boca ou pelos olhos.
Formas de contágio de resfriado em bebê
- Pelo ar;
- Via contato direto com alguém infectado;
- Contato com superfícies contaminadas.
Fatores de risco do resfriado em bebê
- Sistema imunológico pouco desenvolvido;
- Exposição e contato com outras pessoas;
- Época do ano (ambientes fechados e pouco ventilados no inverno, por exemplo).
Sintomas de resfriado em bebê
Bebês resfriados costumam deixar os papais e as mamães muito preocupados.
Isso porque eles ficam ‘amuadinhos’ e quietinhos ou mais nervosos e irritados – e ambos os comportamentos deixam os responsáveis agoniados.
Sabemos que é muito, muito ruim testemunhar o sofrimento dos bebês – ainda que não seja por algo grave.
Quando o bebê está resfriado, os sintomas mais comuns são coriza – nariz escorrendo –, nariz entupido, tosse e febre baixa.
Para completar, muito choro – mais do que o normal – e às vezes bem estridente.
É a forma de o bebê manifestar o desconforto que está sentindo.
Dificuldades para dormir, perda de apetite, dificuldades para mamar e irritabilidade também são sintomas comuns do resfriado.
É importante saber reconhecer os sintomas principalmente para que você não se desespere.
Afinal, resfriados são comuns – e vão acontecer mais de uma vez na vida do bebê.
Como tratar o resfriado em bebê?
Leve o bebê ao pediatra
Se o bebê tiver menos de três meses, ligue para o médico assim que os sintomas começarem.
Nos recém-nascidos, é especialmente importante fazer um acompanhamento constante, a fim de descartar qualquer doença mais séria – especialmente se o bebê apresentar febre.
Caso a criança já seja um pouquinho mais velha, fique atento aos sintomas e, caso persistam, busque atendimento médico.
Priorize a alimentação e a hidratação
Assim como os adultos, os bebês precisam de bastante líquido para conseguir se recuperar quando estão resfriados.
Até os seis meses, leite materno ou fórmula infantil são as bebidas adequadas.
Depois disso, você pode preparar um chá de ervas ou até mesmo água.
Assim, a criança vai limpando as mucosas da garganta.
A hidratação também evita a desidratação.
Mesmo que o pequeno se mostre sem apetite, incentive que se alimente sempre que possível.
Faça o bebê repousar e pegue leve nas brincadeiras
Um bebê doentinho pode ficar bastante debilitado, então, permita que ele descanse bastante.
Ao brincar com a criança, opte por atividades mais tranquilas, pois a agitação pode piorar os sintomas.
Quando ele começar a mostrar mais energia, é um sinal de que está melhorando.
Mesmo assim, é aconselhável manter as atividades leves.
Dê banhos mornos
Se a febre for baixa – menos de 38 ºC –, você não precisa se preocupar tanto pois, normalmente, é algo passageiro.
Se aumentar, pode ser um sinal de alerta.
O banho morno é uma tentativa para fazer a febre baixar.
Mas não fique esperando muito tempo: se a febre estiver alta, procure um médico.
Veja também: Banho de chuveiro no bebê: guia completo + benefícios
Compre um umidificador de ambientes
No inverno, quando o clima está frio e seco, o desconforto do bebê pode aumentar.
Uma alternativa para manter o ambiente mais agradável ao pequeno – e também aos adultos – é comprar um umidificador.
O aparelho previne o ressecamento das mucosas e ajuda a aliviar sintomas alérgicos, como coceira no nariz, congestão nasal e coriza.
Adote o aspirador nasal e soro fisiológico
Por óbvio, os bebês não conseguem assoar o nariz sozinhos.
Uma forma de aliviar a congestão nasal é utilizar soro fisiológico ou solução salina para limpar delicadamente as narinas.
Outra opção é utilizar um aspirador nasal: uma espécie de seringa que remove a secreção, simulando o ato de assoar o nariz.
Existem também descongestionantes nasais líquidos, frequentemente presente em fórmulas de remédios antigripais.
Se optar pelo descongestionante líquido, consulte o pediatra antes.
5 maneiras de prevenir que o seu bebê fique resfriado
1. Evite contato com pessoas resfriadas
Na medida do possível, evite que o bebê conviva com pessoas resfriadas.
Vai receber uma visita?
Pergunte, sem medo de ser mal educado, se a pessoa está em boas condições de saúde – especialmente quando o bebê for recém-nascido.
Se a convivência for realmente imprescindível, peça que a pessoa contaminada use máscara.
2. Manter a higiene das mãos com água e sabão
Antes de tocar no bebê, higienize as mãos com água e sabão.
E se mais alguém for encostar no bebê, peça que tenha o mesmo cuidado de higienizar bem as mãos antes.
Ah! E se alguém estiver tossindo ou fungando demais, oriente que o faça em um lenço ou pelo menos cobrindo a boca com as mãos.
3. Fique atento ao calendário de vacinações
A vacinação é a melhor forma de proteger os pequenos de doenças imunopreveníveis.
O pediatra vai manter você informado a respeito das datas e da ordem de vacinas que você deve aplicar no bebê.
Mas, se você quiser saber mais, pode consultar o Calendário de Vacinação disponível no site do Ministério da Saúde.
É possível fazer download do material, imprimir e colocar na geladeira. Aí, não tem erro, né?!
4. Mantenha os brinquedos do bebê limpos
A lógica é a mesma:
Como os bebês costumam levar os brinquedos à boca, é importante manter tudo higienizado – da mesma forma que você faz com as próprias mãos.
Essa é uma forma bem simples de evitar contaminação por bactérias e germes que ficam na superfície desses objetos.
Outra dica é esterilizar a chupeta do bebê sempre que possível (principalmente se ela cair no chão sem querer).
5. Escolha bem o berçário
Se o bebê passar o tempo em alguma escolinha, fique de olho nas práticas de higiene e de cuidados com as crianças.
É preciso que lugares assim orientem os pais a manter os bebês em casa quando estão doentes.
Caso contrário, todos os bebês vão adoecer.
Escolha um berçário que priorize a saúde das crianças – e não a quantidade de alunos pagantes.
Veja também: 10 cuidados do Berçário Portal para prevenir doenças comuns em bebês
4 dúvidas comuns que todos os pais podem ter
Quanto tempo dura o resfriado em bebê?
O bebê que contrai um resfriado costuma apresentar sintomas por cerca de sete dias.
O ciclo é um pouco mais longo do que em adultos.
Normalmente, adultos resfriados apresentam sintomas mais fortes por cerca de três dias.
Ainda assim, o bebê pode se sentir melhor em menos tempo.
Isso porque o período de incubação do rinovírus é de cerca de dois dias.
Depois disso, o vírus fica pouco tempo no organismo do bebê.
O bebê resfriado sentirá o pico dos sintomas entre um e três dias depois do contágio.
Depois disso, o mal estar e o desconforto tendem a diminuir.
Se você conseguir dominar os sintomas, mantendo o bebê hidratado e bem alimentado, em cerca de cinco dias, o bebê já deve estar serelepe novamente!
Qual a diferença entre resfriado e gripe em bebê?
Embora os sintomas sejam parecidos, o resfriado costuma ser uma versão mais leve de uma gripe, cujos sintomas são bem mais fortes e duradouros.
A gripe – tanto em bebês como em adultos – é mais intensa, com febre alta e sintomas fortes.
Muitos pais ficam preocupados, tentando diferenciar a gripe do resfriado.
É difícil, mesmo, uma vez que os sintomas são bem semelhantes.
Fique atento à agressividade dos sintomas: a gripe traz variações repentinas de temperatura.
Os bebês choram bastante e ficam manhosos, porque o desconforto pode ser bem intenso.
Enquanto o resfriado é costumeiramente causado pelo rinovírus, as gripes são ocasionadas pelas variações dos vírus influenza.
Em ambos os casos, as recomendações são as mesmas: manter o bebê hidratado e bem alimentado, em repouso, sem brincadeiras que envolvam muito agito.
E, claro, a orientação mais importante: levar a criança ao pediatra e se manter em contato constante com o profissional.
Resfriado em bebê é comum?
Bebês costumam se resfriar com frequência.
Crianças de até dois anos pegam cerca de seis resfriados por ano – nos adultos, o número varia entre dois a três.
O lado bom é que resfriados são doenças leves que, geralmente, passam em poucos dias.
O resfriado em bebê pode trazer complicações?
Normalmente, o resfriado em bebê é algo leve.
Claro que, assim como qualquer doença, deve ser monitorado.
Mas, normalmente, não acarreta maiores danos além do desconforto sentido pelo bebê durante uns dias.
No entanto, há casos de resfriados que evoluem para outros problemas, como:
Já falamos, mas não custa lembrar: mesmo que o resfriado em bebê seja algo relativamente manejável em casa, consulte seu pediatra de confiança.
Bebê resfriado, mas bem cuidado
Cuidar de um bebê resfriado não é simples!
Embora seja uma doença de manejo relativamente fácil, os pais e as mães sempre ficam preocupados e ansiosos ao ver os pequenos em sofrimento.
Procure se manter tranquilo – assim, o bebê também se sentirá seguro – e sempre procure orientação médica.
Infelizmente, resfriados são comuns nessa faixa etária. Por isso, é importante aprender a cuidar o bebê nessa fase e não se desesperar.
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